Estado do Amapá comprometido com a redução da mortalidade

Por Christina Hayne/Sesa

O governo brasileiro assinou compromisso com as Nações Unidas com o objetivo de reduzir a mortalidade materno-infantil para 35 em cada 100 mil nascimentos até 2015. Em todo o país ainda morrem cerca de 75 mulheres para cada 100 mil nascimentos.

O Estado do Amapá se empenha em torno das metas do milênio e, para tanto, está ampliando o número de leitos nos hospitais, readequando e construindo novos espaços, melhorando a prevenção e a assistência hospitalar, oferecendo estrutura e capacitação aos médicos e servidores para melhor atender a população amapaense, a fim de confirmar esse compromisso.

Através da Secretaria de Estado da Saúde instalou-se uma comissão composta por servidores da Sesa, cujos integrantes estão envolvidos com a organização do fortalecimento da Atenção Primária que tem como foco maior a redução da mortalidade. Estas e outras ações de combate à mortalidade infantil estão em andamento através Governo do Estado do Amapá.

Na contramão

O Amapá está na contramão das estatísticas nacionais. Aqui, a taxa de mortalidade do Hospital Maternidade Mãe Luzia (HMML), por exemplo, no período de janeiro a agosto de 2011, reduziu em relação ao mesmo período de 2010, atingindo um patamar de 31.57%. Ano passado, a taxa de mortalidade era de 38.10%. A fórmula matemática confirma que a diferença entre as taxas representa uma redução percentual na mortalidade infantil no HMML de 17,13% entre os meses de janeiro a agosto do corrente ano. As estatísticas comprovam que mais crianças nasceram e menos crianças morreram.

Este ano, segundo dados estatísticos do Same/Sesa, nasceram 4.149 bebês entre os meses de janeiro a agosto. No mesmo período do ano passado, vieram ao mundo 3.806. No período em referência, em 2011 confirmaram-se 131 óbitos contra 145 no ano de 2010.

No primeiro semestre deste ano, o governador Camilo Capiberibe inaugurou a Unidade Neonatal do Hospital Estadual da Mulher Maternidade Mãe Luzia. Um investimento na ordem de R$ 1,3 milhão por parte do governo estadual assegurou espaço com 54 leitos entre novos e reformados, sendo 16 na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e 38 leitos na Unidade de Controle Intermediário (UCI). O aparelhamento dos leitos foi garantido junto ao Ministério da Saúde. A medida teve o objetivo de melhor atender às mães e contribuir com a redução dos índices de mortalidade.

Na ocasião, além dos 54 leitos, foram adquiridos equipamentos para o setor de Neonatologia da Maternidade. Um total de quatro respiradores artificiais pulmonares, 18 incubadoras e 34 monitores cardíacos.

Outros dados que confirmam o comprometimento do governo do Estado e dos servidores têm relação com a produtividade em relação ao número de procedimentos bem sucedidos; disponibilidade de leitos; melhorias na estrutura e no fluxo do atendimento do Hospital.