quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Envelhecer não pode ser visto como uma experiência negativa

Por Wagner Cubilla/Sesa

Ficar velho não é sinônimo de se tornar inativo, mas sim a de se adaptar às novas limitações que a idade lhe impõe. Pode-se envelhecer tendo uma vida ativa, saudável e com qualidade. A longevidade é considerada uma conquista, mas é preciso preparar a população para um envelhecimento ativo bem sucedido. O envelhecimento é um processo natural e irreversível a todo ser humano.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o termo envelhecimento ativo refere-se à participação contínua na sociedade, como as atividades sociais, econômicas e civis, e não apenas a estar fisicamente ativo.

Garantia de um bom envelhecimento
Segundo a coordenadora da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Almerinda Cruz, para que o envelhecimento seja uma experiência positiva deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de saúde, participação e segurança.

A abordagem do envelhecimento ativo baseia-se no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e auto-realização.

"O envelhecimento saudável depende primeiramente do respeito a todos os ciclos de vida e do número de informações que a pessoa idosa detém sobre todas as especificidades que atingem este estágio de vida", disse Almerinda.
Expectativa de vida
Existem diversos fatores que contribuem para a maior expectativa de vida e, consequentemente, para o aumento da população idosa que, no Brasil, tem crescido de forma rápida e dentro desse grupo, os denominados "mais idosos, muito idosos ou idosos em velhice avançada" acima de 80 anos, também vem aumentando proporcionalmente e de maneira mais acelerada, constituindo o segmento populacional que mais cresce nos últimos tempos, sendo hoje mais de 12% da população idosa.

Números
Em todo o país, atualmente, apresenta um contingente de aproximadamente 21 milhões de idosos (pessoas com idade igual ou superior a 60 anos); em 2025 esse número passará para 32 milhões, quando o Brasil ocupará o sexto lugar no mundo em população idosa, e em 2050 o percentual de idosos será igual ou superior ao de crianças de 0 a 14 anos.
Hoje, no Estado do Amapá existem mais de 34 mil idosos. Só em Macapá são 22 mil, conforme dados do IBGE.


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