quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Amapá participa de campanha contra a malária

Por Wagner Cubilla/Sesa
 
O Amapá faz parte de uma campanha inédita do Ministério da Saúde (MS) de mobilização contra a malária direcionada à 47 municípios nos estados da Região Amazônica (Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima). Durante a primeira fase da campanha serão distribuídos nestas cidades cerca de 1,1 milhão de mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração.

Para a técnica da Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS), Rosilene Cardoso, é de fundamental importância a conscientização da população na adoção de medidas preventivas que levem à redução da malária. "Só iremos diminuir os números da malária com a participação de todos, sejam gestores de saúde, agentes de saúde, secretarias de Saúde e principalmente da população", reforçou.

Continuação da campanha
O próximo passo da campanha será conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da malária. O estágio final, por sua vez, vai relembrar os pontos anteriores e incentivar a realização do tratamento completo, que varia de três a sete dias, dependendo do agente etiológico.

Apoio
O objetivo principal da campanha é o de apoiar os municípios no controle da malária; aumentar os pontos para diagnóstico da doença; distribuir mosquiteiros; aumentar o envolvimento das comunidades em regiões de risco; e estimular o trabalho conjunto com a população no combate à malária.

O que é
Malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agentes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. Reveste-se de importância epidemiológica, atualmente, pela sua elevada incidência na Região Amazônica e potencial gravidade clínica. Causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população sob risco, principalmente aquela que vive em condições precárias de habitação e saneamento.

Prevenção
Uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes. Medidas de prevenção coletiva: drenagem, pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoramento da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.


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