terça-feira, 29 de novembro de 2011

Centro de Reabilitação do Amapá completa 21 anos de criação

Por Alieneu Pinheiro/Sesa
 
O Centro de Reabilitação do Amapá (Creap) promove no dia 5 de dezembro o primeiro Fórum de Reabilitação do Estado, que terá como tema “Creap discutindo a importância da rede de atenção em reabilitação”.

O evento é alusivo ao aniversário de 21 anos da instituição, comemorado no dia 30 de novembro, e objetiva fortalecer a rede de reabilitação do Estado, além de discutir temas relevantes ao que tange às área de reabilitação. O encontro acontece no auditório da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), a partir das 8h.

Atualmente o Creap é considerado referência no atendimento de qualidade aos pacientes acometidos de acidentes e que precisam de tratamentos fisioterápicos. Durante os anos, foram implantados vários programas de reabilitação no Centro, que vem contribuindo para a melhoria dos pacientes.

O Programa Órtese, Prótese e meios auxiliares de locomoção beneficia com próteses pacientes que perderam alguma membro do corpo e muletas a pacientes que perderam parte da locomoção. Já o Programa Saúde Auditivo beneficia deficientes auditivos com aparelhos que lhes devolvem o sentido da audição.

Além dos programas, o Creap oferece atividades em grupo para pacientes com problemas de coluna e artrose. A diretora do Centro de Reabilitação, Lidiane Dias Alves, explica que o Centro tem um papel fundamental no tratamento de pacientes que precisam de reabilitação.
“Atendemos diariamente várias pacientes que necessitam de atendimento fisioterápico. A maioria são pacientes vítimas de acidentes de trânsito, mas é satisfatório ver algum de nossos pacientes recuperados e não precisando de objetos que os auxiliam em sua locomoção”, esclarece.

Um amor que resistiu ao tempo
Com a convivência de mais de 22 anos, a colaboradora do Creap, Telma Miriam dos Santos, tem várias histórias para contar sobre o Centro de Reabilitação do Amapá. Aos 31 anos de idade, dona Telma, como é chamada pelos colaboradores do Creap, trabalhava em uma empresa de limpeza e conservação que prestava serviços para o antigo governo do ex-Território.
“Quando iniciei, o Creap ficava próximo ao prédio dos Correios. Era pequeno e, por isso, foi necessário mudá-lo para outro endereço. Depois de dois anos após a minha entrada no Centro, fomos transferidos para uma casa próximo ao antigo colégio GM – Grupo Amapaense –, onde ficamos pouco tempo até sermos transferido para o novo prédio”, relembra a servidora.
Dona Telma diz que, durantes esses anos, muita coisa mudou no Centro de Reabilitação, só o que não mudou foi a forma dos servidores atenderem os pacientes.
“Vejo que, aqui, os colaboradores trabalham com dedicação e amor e todos os pacientes são atendidos com respeito”, finaliza Telma.


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